So better late than never and here is a new post in my UV Brazil Blog.
Amps & Lina are from Recife, northest brazil. They start in 1995 and in 1999 the band decided to take it easy but in 2005 restart the project. In 2007 they released an Cd/Ep by
Midsummer Madness from Rio de Janeiro. I like a lot of their tunes that is a very dificult to define but simple and candy to listen mostly if you like of Sonic Youth (soft era) and a american band named Dustdevils that i never more heard about. Recently Amps & Lina was included on the Best Free Downloads 2007 - Volume II by Indie MP3 Blog from UK, one the best indie/C86 blogs of the world. Below you can do free zip download.
Amps & Lina - Curva E Linha
Palomar - Our Haunt
Black Kids - I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You
Club 8 - Whatever You Want
Sunny Intervals - Sixty Seconds To Fall In Love
Bowerbirds - Dark Horse
Euan Hinshelwood - Actors And Actresses
Crystal Stilts - Crippled Croon
Apple Orchard - Half-Steps Toward Bright Skies
My Teenage Stride - To Live And Die In The Airport Lounge
Sambassadeur - Subtle Changes
Protestant Work Ethic - Weather Side
Sleeping States - Rivers
The Psychotic Reaction - A Moment Of Clarity
We All Have Hooks For Hands - Hold On, C'mon
Signed Papercuts - Only Fools Rush In
Punk TV - Day By Day
The Dreadful Yawns - You're Pure
Download (time limited)
here
Below an Amps & Lina interview (in portuguese - use your babelfish) to Pop Laranja
Entrevista para o POP LARANJA
Terça-feira, Janeiro 29, 2008
Por Juliana Orange - Amps&Lina
A banda Amps&Lina, tocou na década de 90 e agora está de volta com nova proposta e músicas.Com o retorno veio o amadurecimento dos antigos integrantes, das letras e das músicas, a experiência adquirida no decorrer dos anos. Som que tem como característica principal melodias bem trabalhadas com arranjos de violino e guitarra que se casam harmoniosamente, unindo-se ao vocal de timbre suave e combinados com ritmos de batidas mais forte e efeitos eletrônicos.
Conversei com Alcides Vespasiano Guitarrista da banda sobre as expectativas da banda para 2008.
1.O ano de 2007 foi cheio de novidades pro Amps&Lina. Como foi a gravar o EP?
Realmente, foi um ano esquisito, mas no balanço geral foi muito positivo. Alguns momentos nublados, tempestuosos e angustiantes mas nos últimos meses o verão chegou. A gravação do EP foi um desses momentos difíceis. Começamos no estúdio de Guilherme Gadelha que na época assumia os synths e programações da banda, mas ele precisou interromper o processo por problemas de saúde e não pôde continuar conosco (na banda também), ai tivemos que refazer parte dos arranjos e por fim convidamos Enio (Os Mellotrons) pra gravar algumas bases de synths e efeitos já no estúdio de Proclo. A mixagem ficou por nossa conta mesmo e com a grande ajuda de Diego ( SFA).
2. A banda passou por algumas mudanças na formação. Quem entrou e quem saiu?
Isso influenciou diretamente no som?Eu, Lú e Henrique estamos juntos desde o inicio da banda por volta de 95 , uma galera boa tocou junto com a gente por esses anos, diversos bateristas (Binho foi o principal), alguns guitarristas e até naipe de metais já rolou. Depois da parada (99 a 2005) nós 3 nos juntamos, convidei Taciano um grande amigo para dividir as guitarras da banda e conheci Diego (SFA) que na época tocava bateria, assim recomeçamos, depois Lorena (violino/guitarra/vocal) entrou quando Taciano saiu. Ricardo (bateria) substituiu Diego quando ele resolveu tocar baixo e por último Rogério (guitarra e programações) o mais novo na banda entrou logo após o lançamento do EP no fim de 2007. Todo mundo que passa pela banda de certa forma mexe com o som porque somos muito abertos a idéias, respeitamos as diferenças internas e resolvemos os arranjos com soluções nossas, então tudo é permitido desde que seja consenso.
3. Falando em influências. Quais são as principais do Amsp&Lina?
Digamos, que entre todos da banda o rock inglês seria a interseção, talvez Ricardo o batera fuja um pouco disso, gosta mais de algo pesado, na real nem sei bem o que ele gosta, hehehe . Lú e Rogério curtem (além de muita coisa) som eletrônico, eu e Henrique já somos "old school " ( MPB , Blues, Folkrock), Lore além da formação clássica sei que gosta de Sigür Rós e Radiohead assim como todos da banda.
4. E como foi tocar no pátio do rock?
Foi muito bom, apesar de probleminhas no som e do eco (vindo da igreja) no contratempo, tirando isso foi tudo lindo. O principal de tudo foi a cobertura forte da midia, coisa rara de se ver no circuito alternativo a não ser nos grandes festivais. Já tô um pouco de tempo nesse universo e sinto falta disso pra que a coisa ande, como sinto falta também de pelo menos uma ajuda de custo, olha que não tô nem falando de cachê! É duro perceber que as pessoas que tem o poder de decidir ações ainda pensem como se tivessem dando uma ajuda ou fazendo favor, desse jeito ninguém pode ser profissional em qualquer um dos lados. Tocamos logo depois da maior dupla de dois que já vi a Julia Says, ainda teve o excelente show do Rama Seca e no fim China, que já abriu até um show nosso ainda no Sheik Tosado em 98, e no Pátio fez um grande show.
5. Soube que estão lista dos melhores de 2007 na INDIE-MP3 da Inglaterra. Ficaram surpresos?
Na real nada mais nos surpreende na internet, o mundo se tornou pequeno e a gente ainda reluta em acreditar, isso sim! Ficamos muito felizes porque foi uma coisa que aconteceu sem que fizesse-mos nenhum contato. Um camarada gente boa chamado Neri da UV - Último Volume alternative Radio Show de Curitiba, nos colocou na sua lista de melhores do ano e indicou para esse site da Inglaterra, a galera lá baixou e houve tipo uma votação. O próprio Neri que nos informou de que tudo isso estava rolando. Isso prova que as bandas daqui não precisam ficar se estapiando pra tocar nesse ou naquele festival e que ninguém é melhor que outro, se houver seriedade na coisa uma hora alguém vai olhar pra você. Abaixo estão os links:
6. Falem um pouco do que esperam em 2008 da cena Rocker recifense?
Esperamos mais oportunidades e que haja mais respeito, antigamente a falta de respeito com poucas exceções era sempre de quem detinha os espaços como a mídia e produtores de eventos, bares, etc. Entre as bandas não existia isso, hoje só vejo ofensas por quem deveria se unir pra buscar espaço, é um comportamento imbecil. Nós já pensamos várias vezes em chamar uma galera pra buscar caminhos alternativos a aqueles que estão ai fechados a anos, mas quando nos deparamos com esse clima de roer osso que existe desanimamos. Ainda existem bandas de brodagem na vera mesmo, temos muitos amigos que sempre estão nos dando uma força e sabemos retribuir com o máximo que podemos, porque a conquista de um será de outros também, parece papo de "crente" mas é a real de quem pensar grande.
7. Qual show de 2007 foi mais legal pra vocês?
O show de Caruaru no início do ano no FEJAP foi especial, foi um grande Festival de música e artes e estávamos com novas músicas do EP ainda não gravadas, era um público diferente e a recepção foi muito boa, acho que mexemos com quem estava lá de alguma forma, foi um teste para saber se estávamos no caminho.
8. Pensam em fazer alguma turnê?
Pensamos sim, a princípio pelo NE mas já recebemos convites pra tocar em SP Maringá, Curitiba mas ficou meio inviável pelos custos. Pretendemos lançar algo no segundo semestre e ai talvez cair na estrada lá pelo fim do ano.
9. Agora, o espaço é de vocês, podem falar o que quiserem...
A vida de banda alternativa é fodinha todos sabem, já foi pior até! Na época da panfletagem de xerox, putz!. Achamos que especialmente nesses últimos 6 meses aconteceram mais coisas consistentes que os últimos 12 anos. Foi bonito voltarmos a tocar em 2005 e ver tantas bandas com estéticas diferentes na cidade e com trabalho autoral forte depois daquela epidemia de bandas cover e tributos. Não nos importamos que falem bem ou mau da nossa música, nosso compromisso é com nós mesmos , já passamos a fase de querer agradar a alguém, faz tempo que nem lembro se isso veio a ocorrer alguma dia. Percebemos que espaços que eram pra revelar novos discursos estam sendo ocupados por uma nova modalidade de bandas cover, as de releituras. Acho isso perigoso e desanimador. Não é nada contra as bandas, conhecemos bandas que fazem isso pra manter financeiramente seus trabalhos autorais, não faríamos isso, mas respeito e até gostamos de muitas. A responsabilidade é de quem oferece a ocupação dos espaços antes heroicamente reveladores e agora banalmente recicladores.
Amps&Lina é:Luciana Medeiros - Vocais/teclado
Lorena Arouche - Violino/vocais/guitarra
Alcides Vespasiano - GuitarraHenrique Vespasiano - Baixo
Rogério Lins - Guitarra/Synths
Ricardo Couto - Bateria